Entrevista com Robinho

Confira a entrevista que o Robinho, nosso querido salsichinha, cedeu ao nosso parceiro Cãopetente.

A HISTÓRIA DO CAMPEÃO ROBINHO

A acupuntura devolveu os movimentos das patinhas traseiras de um cachorrinho muito especial

Falamos sobre os benefícios da acupuntura e agora vamos entrevistar um paciente. Vamos não. O Zeus vai entrevistar no seu exclusivo, ou quase exclusivo espaço: o Pet a Pet. A conversa de hoje vai ser com o Robinho. Ele é um dos pacientes da Dra. Carolinne Torres, da Flor de Lótus, em São Paulo. (Leiam sua entrevista no Cãopetente, publicada no dia 08/10/13).

O caso dele é de emocionar. E foram os vídeos que publicamos na entrevista passada, o de hoje, mais a entrevista da Carolinne que me convenceram daquilo que eu já suspeitava. A acupuntura, uma técnica pouco invasiva, pode ser a solução para vários casos clínicos que muitas vezes são considerados irreversíveis.

A dona do Robinho é a Elizabeth Pereira Gomes. Ela foi instrumentadora cirúrgica e tem 60 anos. A proprietária de um cachorrinho muito legal e lindo não desistiu até achar um tratamento para ele. Sua determinação em aliviar as dores do Robinho e resolver o seu problema foi essencial para ele estar novamente brincando, correndo e pulando. Ele teve uma recuperação espetacular, mesmo depois de muitos médicos afirmarem que não conseguiria mais movimentar as patinhas traseiras. Sobre ele a Beth disse carinhosamente: “Tenho uma paixão. Um salsicha, meio tortinho de nascença”. Esse lindo salsicha é um  Dachshund, que podia ser até um salsicha-lata, que não faria a menor diferença, não é mesmo? A gente nem liga pra isso.

Pet a Pet com Robinho

Zeus – E aí Robinho? Tudo bem com você, parceiro? Estou reparando que você tem as pernas curtinhas, não é? Acho engraçado, porque as minhas são tão longas…

Robinho – Zeus, não entendi. Você está rindo das minhas pernas, é?

Zeus – Claro que não, irmão. Só achei diferente.

Robinho – Tá bom.

Zeus – Ok. Vou começar tudo de novo para você não ficar chateado. Minha ‘dona de estimação’ me mostrou sua foto, eu assisti ao vídeo do seu tratamento e ela me contou sobre suas dificuldades. Muito legal que agora ficou tudo bem, não é mesmo? Você poderia me contar porque suas patinhas traseiras são tortinhas?

Robinho – Eu nasci assim. Às vezes, enquanto estou mordendo meus brinquedinhos, fico pensando: dentro da barriga da minha mãe, meus irmãos devem ter me pressionado, me apertado muito e, por isso, sou assim. Eu não devia ter muito espaço lá dentro para me movimentar e minhas patinhas ficaram tortinhas. Mas sinceramente Zeus, apesar das dores que já senti, gosto do que vejo quando olho no espelho. Não sou convencido, mas me acho bem bonitão.

Zeus – [Epa! Qual é a desse cara?]

Zeus – Sei, sei. Mas voltando à entrevista, qual a sua idade?

Robinho – Eu tenho sete anos.

Zeus – E sente dores desde que era filhote?

Robinho – Não. Na verdade comecei a sentir fortes dores há uns dois anos. Era tudo horrível. Eu não sabia muito bem o que estava acontecendo. Passei a ter dificuldade para andar. Todo movimento que eu fazia era sempre muito dolorido. No fim eu só me arrastava. Não queria deixar de fazer as coisas que eu estava acostumado. Mas nem tudo era possível. Não conseguia mais pular, nem brincar com tudo o que eu queria. Fiquei muito triste. Tinha vontade de chorar de dor e de ficar quietinho, sem fazer mais nada.

Zeus – Pôxa Robinho. Mas é triste mesmo, não é parceiro? Mas a sua dona não te levou ao médico?

Robinho – Levou a vários médicos, Zeus. Mas todos me olhavam e diziam que o problema não tinha jeito. Eles falavam que eu não ia voltar mais a andar. Comecei a ter umas feridas que eu ouvia minha dona dizer que se chamavam escaras. Quando ia dormir até sonhava com o tempo em que eu podia correr e fazer de tudo. Fui ficando cada dia mais triste, mesmo com todos os cuidados que eu recebia.

Zeus – Mas os médicos não receitaram medicamentos?

Robinho – Tomei várias agulhadas, meu amigo. No início nem me importava com elas, pois era a única coisa que aliviava a minha dor. Depois nada mais adiantava. A receita para mim era uma tal de cadeira de rodas. Eu ia me tornar um cadeirante canino. Teria que me adaptar aquelas novas patas. São diferentes, estranhas. Mas pelo menos eu ia poder me movimentar de um lugar a outro sem me arrastar. O difícil mesmo era suportar aquela dor. Momentos difíceis aqueles que eu passei…

Zeus – E como conseguiu tratar esse seu problema?

Robinho – Minha dona conheceu uma veterinária homeopata. É a tia Leslie. Acho que ela mexe com umas plantas, porque eu tomava uns medicamentos diferentes. Minha dona vai saber explicar melhor isso. Só sei que é uma tal medicina natural. Foi ela que indicou a acupuntura. E assim fui parar na Flor de Lótus. Lá conheci a tia Carolline e fiz uma amiga muito bacana: a Gaya. Ela é a mascote de lá, sabe? Lindona!

Zeus – Ahh, hem Robinho. ‘Tô’ sentindo que rolou um clima, hem! Au au au

Robinho – Nada disso, Zeus. É minha amiga, ouviu?

Zeus – [sei…]

Robinho – Eu só não falo muito nela, porque tenho aqui em casa uma irmã Schnauzer. O nome dela é Sambuca. É branquinha e muito ciumenta. Não quero que ela fique pensando que gosto mais da minha amiga do que dela, entendeu?

Zeus – Tá bom. Então vamos mudar de assunto. Você voltou a ter uma vida normal? Faz tudo o que conseguia fazer antes de ficar doente?

Robinho – Tudo e um pouco mais. Aqui em casa abuso dos pulos. Adoro fruta e pulo para ganhá-las. Gosto ainda mais de colo e carinho e nunca perco tempo: dou sempre meus pulinhos para conseguir uns afagos.

Zeus – Você ainda precisa ir às sessões de acupuntura?

Robinho – Agora eu vou uma vez por mês. Adoro aquelas agulhinhas. E sinto falta da tia Carolinne e da Gaya. Aproveito para colocar o papo em dia.

Zeus – Manda uma foto sua de cadeira de rodas pra eu ver?

Robinho – Eu não tenho não, Zeus. Ela está guardada no armário do jeitinho que chegou. Comecei a acupuntura e não precisei daquilo. Aliás, quero esquecer aquela época. Estou muito feliz. Feliz como eu era antes. Estou me sentindo um cachorrão, forte e bonitão de novo. E fico torcendo para todos os cachorrinhos e até gatos que passaram ou passarão pelo problema que eu passei tenham uma dona como a minha. Que descubra logo que nem toda agulha é ruim. Aquelas da tia Carolinne são ótimas.

Zeus – Tá certo, Robinho. Bola pra frente, não é mesmo? Pôxa companheiro, gostei muito de conversar com você. Qualquer hora dessas passa aqui em casa pra gente dividir uma raçãozinha.

Robinho – Isso eu tenho que falar com minha dona. Mas eu também achei legal falar com você. Eu já tenho um vídeo no Youtube. Já sou famoso. Também vejo uns cachorrinhos dando entrevista e acho que só faltava isso pra eu ser um verdadeiro artista.

Zeus – [Hum… depois ele fala que não é convencido…]. Até mais, Robinho. Au, au, au!

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