Ozonioterapia
A Ozonioterapia foi descoberta no início do séc. XIX e desde a 1ª Guerra Mundial tem sido aplicada com eficácia clínica comprovada. Desenvolveu-se na Europa, principalmente na Alemanha, mas foi na Rússia e em Cuba que obteve grande avanço na utilização para fins medicinais.
A ozonioterapia é uma terapia bioxidativa que utiliza o gás ozônio como agente terapêutico. O ozônio trabalha no nível básico de todas as funções do corpo: respiração, digestão, metabolização, eliminação e imunidade. Sendo assim, diversas patologias podem ser tratadas com a ozonioterapia e os benefícios dependem da concentração da mistura de ozônio/oxigênio utilizada.
Dentre os benefícios, podemos destacar que a técnica melhora a circulação sanguínea (aumenta o aporte de oxigênio e melhora a flexibilidade dos glóbulos vermelhos), auxilia na cicatrização de feridas, promove a oxidação de toxinas (oriundas de tratamentos oncológicos, por exemplo), tem efeito direto sobre diversos agentes infecciosos, como: vírus, bactérias e fungos; e ainda modula o sistema imunológico com um efeito anti-inflamatório bastante importante (útil no tratamento de dores crônicas).
As aplicações de ozônio nos animais podem ser: de forma local com injeções intramusculares e subcutâneas, insuflação em ouvidos, aplicação de óleo ozonizado e bolsa (bagging); e de forma sistêmica com insuflação retal, auto-hemoterapia e fluidoterapia ozonizada.
O ozônio para uso medicinal é gerado por equipamento (gerador de ozônio) através da aplicação de alta tensão entre dois eletrodos por onde passa oxigênio recebendo grandes descargas elétricas, como 15.000 volts ou mais. O oxigênio que passa entre os dois eletrodos é quebrado e se reagrupa formando o ozônio. No entanto, o ozônio produzido é um gás altamente instável, logo ser recompondo como oxigênio não sendo possível armazená-lo, devendo ser sempre produzido no momento do uso.
MV Daniel Barbosa Godoi